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VÍDEO – Caso das marmitas: organizadora se pronuncia e diz que encerrou suposto projeto; entenda

Duda Poleza publicou desabafo na rede social TikTok

Maria Eduarda Poleza Rosa, de 19 anos, organizadora do suposto projeto ‘Alimentando Necessidades’ se pronunciou por meio da rede social TikTok no fim da noite desta terça-feira, 4. O caso foi trazido em primeira mão por reportagem do jornal O Município Blumenau.

Em vídeo, ela diz que foi chamada para depor na Polícia Civil, mas decidiu adiantar e foi ainda na terça-feira depor. O delegado Felipe Orsi falou sobre o caso.

Suposto projeto

Ainda no vídeo, Duda Poleza diz que encerrou o suposto projeto das marmitas. Segundo ela, o motivo do encerramento foi por conta das contas bancárias estarem bloqueadas e não consegue movimentá-las.

Novos projetos

Duda ainda conta que pretende criar outros projetos, mas privado, apenas entre amigos ou familiares.

Confira o pronunciamento completo

Caso das Marmitas

O caso ganhou visibilidade quando diversas pessoas que fizeram doações e outras que seguiram o projeto, começaram a desconfiar da veracidade da ação após um grupo de pesquisa autônomo publicar uma espécie de “dossiê” sobre o caso.

A desconfiança começou pela quantidade de fios (expressão usada no Twitter para contar histórias em uma sequência de postagens) que engajaram nos perfis das duas coordenadoras do projeto, Duda Poleza e sua suposta amiga, Taynara Motta.

Ambas publicaram prints de conversas que tiveram milhares de reações e divulgaram ainda mais o projeto. Em um dos casos um rapaz pede fotos nuas em troca de doação, já em outro uma pessoa oferece uma suposta carne vencida para que seja utilizada nas marmitas.

Estupro

Num caso mais antigo e grave, Taynara, conta sobre uma experiência de estupro que teria sofrido. Em todas as publicações o perfil do projeto é divulgado, juntamente com uma chave pix para doações.

A suspeita de golpe se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter. Diversos perfis conhecidos comentaram sobre a questão, denominando o caso como “Marmitagate”. Até o perfil do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que atua fortemente na doação de alimentos nas periferias do Brasil, citou a polêmica.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e acompanhado pelo Ministério Público de Santa Catarina.

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