VÍDEO: Como é feito o prato mais consumido da Oktoberfest Blumenau
Entrega ao visitante da festa é feita em segundos
A batata recheada é, com folga, a queridinha dos paladares que passam pela Oktoberfest. Em uma das estruturas onde está sendo vendida, a Ofenkartoffel Haus, a equipe prepara a iguaria como em um passe de mágica. Muitas vezes mal há tempo de encostar o cartão magnético na máquina de crédito e o pedido já está sobre o balcão.
O dono da empresa que ocupa o espaço, Luiz Augusto Metzner, conta que o objetivo é entregar o produto entre oito e dez segundos, para que, mesmo em dias de fila, ninguém espere muito tempo.
Ele garante que tudo é feito com produtos de qualidade – desde a batata, que passa por inspeção dentro da Vila Germânica, até os ingredientes dos cinco recheios oferecidos. O preferido deste ano é o de linguiça Blumenau.
“Hoje em dia o paladar está gourmetizado, não dá para vender qualquer coisa”, opina o chefe de cozinha responsável pela equipe, Marcos Nicoletti.
O item principal do prato vem de Goiás ou São Paulo, dependendo da safra. É preciso que a batata tenha entre 350 e 500 gramas, de modo que ocupe toda a pequena caixa em que é servida. Dois funcionários têm o papel de olhar uma a uma e lavá-las.
Os trabalhadores, temporários ou fixos, fizeram um curso uma semana antes do início da Oktoberfest para aprender a montar o prato. De acordo com Nicoletti, a cozinha criada para a festa é referência no quesito higiene. Pelas paredes, há avisos lembrando que todos lavem as mãos a cada trinta minutos.
Depois de limpas, as batatas seguem para o forno. Nas bandejas da estrutura cabem 600 tubérculos. Após serem assadas, permanecem dentro de uma caixa térmica.
Os molhos, que são preparados no restaurante vencedor da licitação, que fica no interior de um dos pavilhões, também são mantidos aquecidos em refratários.
Quando um visitante pede pela iguaria, basta retirá-la da caixa, cortar ao meio, inserir o recheio e a batata palha por cima. Assista: