VÍDEO – Saiba como está Antonella dois anos após receber a medicação que combate a AME
Menina esteve nos EUA em fevereiro de 2020
Antonella Garcia Cunha Moro, que recebeu medicação para combate a AME os Estados Unidos em fevereiro de 2020, comemora junto da família a cada evolução do seu tratamento.
Em 13 de fevereiro de 2020, uma longa campanha que contou com a solidariedade dos brasileiros – sobretudo da região do Vale do Itajaí – rendeu frutos: a pequena Antonella pôde receber a dose do remédio Zolgensma, disponível, à época, apenas nos EUA.
A mãe de Antonella, Evelize, conta que a filha continua progredindo conforme o esperado pelos médicos: “Hoje ela já tem mais força nos braços, pernas e tronco. Consegue pegar objetos com a mãozinha, segurar melhor a cabeça, sentar e levantar os pezinhos e quadril.”
“Agora que ela tem mais movimentos, quando ela percebe que consegue fazer algo que não fazia antes, ela fica toda feliz”, comentou Evelize, mãe da menina.
Acompanhamento médico
A pequena faz acompanhamento com fisioterapeuta três vezes ao dia, todos os dias da semana. As consultas com fonoaudióloga acontecem cinco vezes na semana e a terapia ocupacional ocorre três vezes na semana.
Antonella também tem consultas periódicas com um neuropediatra de São Paulo. O médico, que antes vinha para Blumenau, agora faz as consultas por videochamada por conta da pandemia da Covid-19.
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“A cada um ou dois meses ela tem essa consulta e fico com ela o dia inteiro. Atualmente, trabalho em home office e tenho técnicas que me ajudam em casa”, diz a mãe.
“Quando ela tomou o Zolgesma, não conseguia sentar e só emitia sons. Hoje ela fala bastante coisa, quase tudo. Nada se compara. Ela era bem ‘molinha’ e hoje consegue se movimentar, pegar a caneta ou o lápis e rabiscar”, complementa.
Carinho na internet
O perfil de Instagram da Antonella possui mais de 215 mil seguidores e atrai pessoas de todo o Brasil. Evelize conta que muitos gostam de acompanhar a evolução da menina e que aproveita o número de seguidores para divulgar histórias de outras crianças que sofrem da mesma doença.
“É muito bom receber o carinho de tanta gente. Faço questão de mostrar que ela tá evoluindo para o pessoal ver que realmente a medicação faz diferença! Embora seja a mais cara do mundo, vale todo o esforço. Só a medicação sozinha não daria tanto efeito, mas junto com as terapias, tudo evoluiu muito bem”, diz.
A mãe complementa dizendo que a medicação é recente e ainda está em fase de estudos, mas que vale a pena. De acordo com ela, as crianças mais velhas que tomaram o medicamento possuem hoje entre seis e sete anos.
“Todo pai e mãe deve acreditar na medicação, assim como nós acreditamos. Na época, ela não estava aprovada pela Anvisa e agora está, tudo pode ser mais fácil. Não desistam”, conclui Evelize.
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