Audiência do caso Douglas Junckes ocorre nesta quinta, em Curitiba

Blumenauense foi morto pelo vizinho devido a uma discussão sobre som alto

O assassinato do blumenauense Douglas Junckes, de 36 anos, volta à pauta do Judiciário nesta quinta-feira, 10, sete meses após o crime. Ele foi morto com três tiros, em maio do ano passado, dentro do próprio apartamento em que morava, em Curitiba.

O autor do crime, Antonio Humia Dorrio, era o vizinho de cima dele. Ele teria atirado em Douglas após uma discussão sobre som alto. O blumenauense tocava contrabaixo e estava ensaiando para apresentações que faria no Reino Unido.

A audiência desta quinta, às 14h, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, é para instrução e julgamento, a primeira fase do procedimento judicial contra Dorrio. Serão apresentadas provas e ouvidas testemunhas de acusação e defesa. Também está previsto o interrogatório do réu.

Antonio Dorrio alega que os dois já haviam discutido por causa de som alto em outras oportunidades. Conforme a versão do réu, no dia do crime ele desceu ao apartamento do vizinho empunhando um revólver e Junckes teria tentado desarmá-lo. Foi quando efetuou os disparos.

Dorrio foi preso no mesmo dia em um hospital de Curitiba, mas obteve o direito de responder pelo crime em liberdade. Ele tinha a posse legal da arma do crime, um revólver calibre 38, mas não tinha porte. No apartamento dele policiais encontraram outra arma, calibre 32, que não tinha registro.

“Manter meus pais vivos após a morte do meu irmão tem sido meu maior desafio, ninguém faz ideia do que estamos vivendo e constantemente relembrando desde o dia 20 de maio”, disse Eduardo Junckes, irmão de Douglas.

 

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