Duas semanas depois, investigações sobre duplo homicídio em Blumenau seguem sob sigilo
Polícia sabe que carro da vítima foi multado na rua Hermann Tribess na manhã do dia do crime
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Blumenau mantém sob sigilo as investigações sobre os assassinatos de Inês do Amaral e Franciele Will, mortas dentro de casa, no bairro Tribess, no início de abril. Segundo o delegado Bruno Effori, enquanto o autor (ou autores) do crime não for identificado, nada será revelado para não atrapalhar o trabalho policial.
O duplo homicídio aconteceu há duas semanas. Os policiais trabalham com a hipótese de um inquérito longo, dada a complexidade do caso. A reportagem apurou que câmeras de segurança identificaram o Voyage de Inês transitando no fim da manhã do dia do crime pela rua Hermann Tribess. O veículo teria sido inclusive multado por uma lombada eletrônica.
O carro, que estava estacionado na garagem da casa da família, no Tribess, desapareceu após o crime e só foi encontrado no dia seguinte, abandonado no bairro Itoupava Norte.
Mãe e filha, Inês e Franciele morreram no dia 4 de abril, no bairro Tribess. Inês, de 57 anos, foi morta por asfixia. Franciele, de 30, teve cortes no pescoço feitos com um objeto cortante. O outro filho, Odair, de 22 anos, encontrou os corpos no início da noite quando chegava em casa.
À época dos assassinatos, Effori descartou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Apesar do carro de Inês ter sido levado (e depois abandonado), nenhum outro objeto desapareceu da cena do crime.
“A forma de execução, em virtude de serem duas vitimas do sexo feminino, mãe e filha, a porta não estava arrombada, sugere que tenha sido alguém próximo à família que tinha algum desentendimento anterior ao fato”, disse.
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