O senador e pré-candidato a governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) irá processar o delegado e ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva. Por meio de nota à imprensa, Jorginho informou que o delegado fez afirmações e acusações inverídicas e sem provas.
As acusações citadas por Jorginho foram feitas pelo delegado nesta terça-feira, 14, durante entrevista ao vivo ao canal GloboNews. Saraiva falava sobre crimes ambientais que são cometidos na Amazônia, mas que acabam saindo impunes pela participação da “bancada do crime” no Senado.
“Esses criminosos têm boa parte dos políticos da região norte no bolso, eu estou falando de governadores, senadores (…) Olha o Centrão, veja de onde saíram grande parte dos parlamentares do Centrão. São financiados por esses grupos. Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Melo de Santa Catarina mandou ofício, a Carla Zambelli foi lá defender madeireiro. Temos uma bancada do crime, de marginais, de bandidos”, afirmou Saraiva.
“Sabe qual é a maior prova de que estou falando a verdade? Eu já falei isso várias vezes e eles nunca me processaram, eu tenho dois carrinhos de supermercado de prova (…) Quando alguém vê o descumprimento da lei evidente e se presta ao papel de defender o marginal e atacar a polícia, está ajudando os ilegais”, também afirmou o delegado.
Confira a nota publicada por Jorginho em resposta:
“Sobre a entrevista do delegado da Policia Federal, Alexandre Saraiva no programa Estúdio I da Globo News. o senador Jorginho Mello esclarece que sua participação nesse tema foi única e exclusivamente direcionada a solucionar um problema voltado a empresários catarinenses; com quem se reuniu, em relação à apreensão de madeiras suspostamente ilegais que foram equivocamente retidas, pois as mesmas foram extraídas legalmente. Tanto assim que as madeiras foram liberadas com o aval da Policia Federal e do IBAMA. O senador Jorginho Mello nunca apoiou a extração ilegal de madeiras. Além do mais, Mello não participou da referida audiência pública que ocorreu na Câmara dos Deputados e nunca fez nenhum tipo de ofensa ao delegado. Isso posto, vamos analisar se acionamos a advocacia do Senado para entrar com ação contra o delegado”.
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