Repelentes em Blumenau: saiba como está a procura do produto
Uso de repelentes é eficaz para prevenir a picada do mosquito transmissor da dengue
Por Yasmim Eble- 07/03/2024
- 7:02
Com o aumento dos focos e casos de dengue em Blumenau, a procura por repelentes infantis e para adultos vem aumentando na cidade. Em algumas regiões, foi relatado a falta do produto por conta da alta demanda.
Na farmácia da Cooper, do bairro Velha, a procura está muito maior nos últimos 15 dias. “Conseguimos manter os estoques, mas percebemos como o produto vem saindo”, relata a administração.
Já no Giassi, no bairro Victor Konder, os estoques também estão normalizados, porém a procura vem aumentando no último mês. “Principalmente para crianças, a demanda está muito alta”, conta.
O mesmo foi relatado em supermercados como Komprão Koch Atacadista e Brasil Atacadista. Nas farmácias, a Drogaria Catarinense também relatou normalidade nos estoques. Já a farmácia Preço Popular teve falta de algumas marcas de repelentes nos últimos dias, no entanto, o estoque já se normalizou.
O repelente é uma das formas de prevenção contra as infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, segundo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em crianças entre dois e 12 anos, a concentração da substância de repelência DEET deve ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia.
Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos. Os produtos com Icaridina são os mais recomendados, sendo eficientes na proteção contra insetos.
Procon fiscaliza
O Procon de Blumenau iniciou nesta semana a fiscalização do preço de repelentes nos estabelecimentos comerciais da cidade, especificamente em supermercados e farmácias.
Objetivo é de atender a diversas denúncias de consumidores com a alegação de que está havendo abuso nos preços de produtos como repelentes e seus derivados. Segundo o diretor do Procon, Alexandre Caminha, a fiscalização tem como objetivo principal orientar os estabelecimentos sobre a situação.
Além disso, o órgão de defesa vai exigir as notas fiscais dos últimos três meses para comparação de valores e averiguar se há aumento abusivo nos preços.
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