Saiba qual é o laudo de sanidade mental do assassino da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau

Massacre tirou a vida de quatro crianças

Um laudo enviado à Justiça de Santa Catarina mostra que o autor do massacre na creche Cantinho Bom Pastor, que ocorreu em 5 de abril, tinha total capacidade de entender seus próprios atos no momento do crime.

O exame de sanidade mental foi pedido pela defesa dele, que é a Defensoria Pública. A Juíza deferiu o pedido e o exame foi realizado por médico perito oficial do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. O laudo foi apresentado na sexta-feira, 4.

“Ele apresentava total capacidade de entendimento dos seus atos e total capacidade de se determinar de acordo com esse entendimento”, concluiu o perito.

O laudo descreve o exame realizado e responde aos quesitos formulados pela juíza e pela defensoria pública. O processo tramita em segredo de Justiça e, no momento, aguarda o prazo das partes para se manifestarem sobre o laudo.

Relembre o caso

No dia 5 de abril, um homem de 25 anos entrou no CEI Cantinho Bom Pastor, localizado na rua Caçadores, bairro Velha, em Blumenau e fez um atentado.

Com um machado e um canivete ele matou quatro crianças. As vítimas foram identificadas como Bernardo Pabst da Cunha, 4, Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4.

O autor do crime também deixou cinco feridos, que receberam alta na mesma semana. Após realizar o massacre, o assassino foi até o Batalhão da Polícia Militar para se entregar, após cometer o crime, e foi preso em flagrante.

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De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, o autor do massacre contra as crianças tinha outras quatro passagens pela polícia – porte de drogas, briga em casa noturna e dois casos de esfaqueamento, sendo uma por esfaquear o padastro e outra por esfaquear um cão. Atualmente, ele está preso na Unidade de Segurança Máxima de São Cristóvão do Sul, na Serra Catarinense.

Uma professora que estava na creche alvo de atentado, relatou alguns momentos vividos durante o crime. Em depoimento, ela conta trancou as crianças para evitar que fossem atacadas. “Aquela cena que você nunca imagina ver na vida”, disse.

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