Sob pressão de moradores, Deinfra estuda melhorias na Serra da Vila Itoupava

Enquanto mudanças não ocorrem, comunidade organiza manifestações. Nesta sexta-feira a rodovia será bloqueada durante uma hora.

A preocupação de moradores com os acidentes ocorridos na SC-108, no trecho conhecido como serra da Vila Itoupava, chegou à mesa do governo estadual. Engenheiros do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Polícia Militar Rodoviária e o secretário-executivo da Agência do Desenvolvimento Regional (ADR) de Blumenau, Miguel Soar, foram até os pontos da rodovia considerados mais críticos para fazer uma análise de segurança.

“Ela tem que ser técnica, porque tem a legislação do Código Nacional de Trânsito para ser seguida, ela não permite intervenção na via de qualquer forma. Essa é a análise que os técnicos vão fazer: Onde precisa de intervenção e que tipo de intervenção pode ser feita”, detalhou o secretário.

A visita ocorreu nesta quinta-feira, 7, com a participação de representantes municipais. O relatório deve ficar pronto até segunda-feira, 11. Com ele em mãos, todas as medidas que possam ser feitas pelo Deinfra sem a necessidade de licitação serão imediatas, garante Soar:

“As que dependerem de contratação de terceiros, de processos de licitação vão ter que respeitar o trâmite”.

Mais segurança

Enquanto melhorias não ocorrem, moradores prometem realizar manifestações para pressionar o poder público. A primeira delas está programada para esta sexta-feira, 8. Entre 18h e 19h a serra da Vila Itoupava será fechada, no trecho final da subida, por um grupo de pessoas que vive na região.

“Houve a reunião, mas que não seja somente promessas, isso a gente já está cansado de ouvir. Queremos solução, implantação de redutores de velocidade, tachões refletivos em vários pontos da serra, limpeza dos valos, pinturas das faixas, mais placas de sinalização, melhorias na iluminação…”, detalha um dos organizadores do protesto, Thiago Glau.

Dentre os manifestantes há familiares das duas vítimas do último acidente fatal na serra, as irmãs Doroti e Dorly Bieging, de 53 e 51 anos.

“O sentimento é de revolta de toda a comunidade, algo precisa sem feito pra ontem”, lamentou Glau.

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