Estudo da Agir sugere reajuste da passagem de ônibus para R$ 6,27 em Blumenau

Prefeitura e Blumob devem se manifestar sobre o parecer até a próxima segunda-feira

Um estudo preliminar da Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí (Agir) sugeriu o preço da passagem de ônibus em Blumenau a R$ 6,27. O valor consta em um parecer técnico da agência que chegou a ser publicado no site da entidade, mas foi retirado momentos depois.

O parecer trata da revisão periódica do valor da tarifa de ônibus, que ocorre a cada três anos. O documento defendeu a “necessidade de recomposição da tarifa, para a busca do equilíbrio econômico-financeiro do contrato”.

Reprodução

No estudo, há considerações a cerca das dificuldades impostas à empresa concessionária, como a redução no número de usuários provocada pela pandemia do coronavírus, além do aumento no preço dos combustíveis.

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O estudo preliminar não representa uma decisão final sobre o preço da passagem de ônibus. Entretanto, o relatório expõe a situação do transporte coletivo, que enfrenta problemas para a manutenção do serviço. A Prefeitura de Blumenau chegou a precisar fazer um aporte de R$ 10 milhões para a empresa, visando à manutenção das atividades.

Na próxima fase do trâmite, os pareceres foram encaminhados para a Prefeitura de Blumenau e para a Blumob. Ambas as partes devem se manifestar até a próxima segunda-feira, 15. A partir de então, devem chegar a um acordo sobre o preço da passagem, o que deve ser mediado pela Agir, que sugere no parecer uma audiência pública sobre o assunto.

O que dizem as partes envolvidas

A Prefeitura se posicionou contra o aumento, alegando que ele é impraticável durante o período de pandemia. Uma nova sugestão será enviada à Agir.

A BluMob confirmou o recebimento do material e afirmou que áreas técnicas responsáveis ainda estão avaliando seu conteúdo, recomendações e impactos.

O vice-presidente do Sindetranscol, sindicato que defende motoristas e cobradores de Blumenau e região, informou que a entidade não tem conhecimento sobre o parecer.

Procurada pela reportagem do portal O Município, a Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí (Agir) preferiu não se manifestar sobre o caso.


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