Polícia Civil prende homem que aparece em vídeo agredindo filhas em Indaial
O suspeito foi encontrado na casa de parentes em Blumenau
O homem que está sendo investigado após aparecer em um vídeo agredindo as duas filhas de 11 e 17 anos, foi preso pela Polícia Civil de Indaial, nesta quinta-feira, 28. De acordo com o delegado João Cunha Neto, a prisão aconteceu cerca de uma hora após a justiça decretar a prisão preventiva do homem. Ele foi encontrado na casa de parentes, no bairro Itoupavazinha, em Blumenau. Ele foi levado à Unidade Prisional Avançada (UPA), de Indaial, onde aguardará o andamento do processo.
Ainda segundo o delegado Neto, o suspeito deve responder pelo crime de tortura. A Polícia Civil de Indaial tem 10 dias para encerrar o inquérito e encaminhar a justiça.
O suspeito, juntamente com o advogado, havia se apresentado na Delegacia de Indaial nesta quarta-feira, 27. Ao ser interrogado, o homem de 47 anos permaneceu em silêncio e alegou que responderá apenas em juízo. Quando questionado sobre o motivo de não ter sido localizado em casa ou no local de trabalho, ele admitiu estar com medo da reação das pessoas.
As vítimas seguem na casa da mãe, onde estão sendo acompanhadas pelo Conselho Tutelar. O nome do agressor não será divulgado pois o caso segue em segredo de justiça. A medida também protege a identidade das vítimas, vide que ele é o pai delas.
Entenda o caso
O vídeo começou a circular pelas redes sociais no início da semana, e teria sido gravado no domingo, 24. Nele, é possível ver o homem deitado na cama de cueca enquanto bate na filha de 11 anos. Ela, que já estava com um olho roxo, apenas fica imóvel enquanto chora.
Ao lado, está a filha mais velha, de 17 anos. Ela também chora enquanto segura a filha, que ainda é bebê. De acordo com o pai, as agressões ocorreram pois ele descobriu que a adolescente estaria grávida novamente.
Indignado, ele agrediu as duas e pediu para a terceira filha, de 13, gravar para que a mãe delas pudesse ver. A mulher está separada do agressor há quatro anos. Elas estavam visitando o pai no dia que o vídeo foi gravado.
O vídeo não será divulgado para proteger a identidade das vítimas.