Delegado Lucas de Almeida se despede de Blumenau após cinco anos

Policial atuou diretamente com a corrupção e estelionato na cidade

O delegado Lucas Gomes de Almeida, que atuava na Delegacia de Combate à Corrupção de Blumenau, está se despedindo da cidade. Há cerca de cinco anos na Polícia Civil blumenauense, ele assumirá um posto na delegacia de Pinhalzinho, no Oeste Catarinense.

Apesar de ele já ter deixado de atuar em Blumenau, a delegacia segue sem um titular. Antes de atuar diretamente na corrupção, Lucas passou pela 2ª Delegacia de Polícia Civil e atuava com enfoque em golpes.

O propósito é seguir focado no combate à corrupção na região em que passará a atuar. Antes disso, o delegado possou um ano e meio na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Curitibanos, na Serra Catarinense.

Destaques na atuação

Para o delegado, o período em Blumenau foi excepcionalmente produtivo. Lucas afirma que isso se deve à cooperação da população, que faz questão de auxiliar na produtividade das investigações com denúncias e fomentando provas.

“Em muitos lugares a população não colabora com os delegados. Preciso agradecer aos blumenauenses. Pretendo futuramente voltar a Blumenau, porque é um lugar ao qual me afeiçoei”, destaca.

Dentre as investigações mais marcantes, ele cita a prisão de fiscais de secretarias da prefeitura, como da Secretaria de Planejamento e da Fundação do Meio Ambiente. O Samae também foi alvo de uma grande operação após as eleições 2020.

Outro trabalho que chamou atenção foi a operação “Agricultor Fantasma”, que desarticulou um esquema de uso irregular de verba federal para compra de produtos para merenda escolar de Blumenau.

O destaque foi o estelionato, como casos de golpes com o bilhete premiado, a organização criminosa que vendia pacotes de viagem falsos para a Terra Santa, um golpe que envolveu toda a região e chegou a quase R$ 10 milhões e a prisão de estelionatários que lideravam um partido político catarinense.

Para Lucas, se destacam ainda a investigação do acidente em que o ex-deputado federal João Pizzolatti deixou uma vítima gravemente ferida após dirigir alcoolizado e uma operação que identificou uma célula neonazista em Blumenau após a distribuição de cartazes na cidade.


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